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segunda-feira, 10 de maio de 2021

VÍTOR BAÍA

vitor baia porto escudo botão arte de botão escudinhos guliver goleiro caixa de fosforo

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Vítor Manuel Martins Baía, mais conhecido por Vitor Baía ou Baía OIH (Vila Nova de GaiaSão Pedro da Afurada15 de Outubro de 1969) é um ex-futebolista português que jogava na posição de guarda-redes.

Carreira

Nascido no concelho de Vila Nova de Gaia, Baía começou a jogar futebol no Académico de Leça. Aos treze anos mudou-se para o FC Porto, onde passou a maior parte da sua carreira. Aos dezanove anos foi pela primeira vez chamado à equipa principal por Quinito num jogo contra o Vitória de Guimarães em Setembro de 1989 e não perdeu mais o lugar.

Estreia-se em jogos europeus pela mão de Artur Jorge (treinador português que conquistou a Taça dos Campeões Europeus de Clubes em 1987, com o FC Porto). Nas Antas vence (2-0) o Flacara Moreni, da Roménia, na primeira eliminatória da Taça UEFA.

Chegou à baliza da Selecção portuguesa com 21 anos. Estreou-se no dia 19 de Dezembro de 1990, num jogo frente aos Estados Unidos, iniciando aí uma década em que a camisola 1 de Portugal lhe pertenceu quase em exclusivo.

Ao serviço do clube portuense, ganhou cinco campeonatos nacionais e duas taças de Portugal, sofrendo 116 golos em sete épocas (uma média de apenas 16,5 golos sofridos por ano). Esteve presente com a Selecção portuguesa no Campeonato Europeu de 1996, em Inglaterra, após o qual se transferiu para o FC Barcelona, de Espanha, transformando-se no mais caro guarda-redes do mundo.

Depois de uma boa primeira época ao serviço do clube espanhol, Vítor Baía sofreu uma lesão, emaAgosto de 1997, e o técnico holandês Louis Van Gaal retirou-o da primeira equipa, preferindo Ruud Hesp. Em janeiro de 1999, após vários meses sem jogar no FC Barcelona, Baía, ainda como jogador do clube catalão, regressou ao FC Porto para relançar a carreira.

Em 2000 integrou a equipa da Selecção nacional para o Campeonato Europeu de Futebol onde esteve em bom plano ao defender uma grande penalidade nos quartos-de-final de Arif Erdem, da selecção da Turquia, mas não tendo hipóteses na grande penalidade apontada por Zinedine Zidane que iria eliminar Portugal nas meias-finais.

No ano seguinte, uma lesão no joelho afastou-o dos relvados durante praticamente uma época, o que levou a que muitas pessoas pensassem que iria acabar a carreira.

Contudo, Baía voltou ao seu melhor, recuperando a tempo de representar Portugal no Campeonato do Mundo de 2002, na Coreia do Sul e Japão. Nessa competição, Baía foi titular, quando se esperava que fosse Ricardo, jovem guardião do Boavista, a defender as redes da selecção, pois este tinha sido titular nos últimos cinco jogos da fase de apuramento (nos primeiros cinco, o titular era Quim).

Quando Luiz Felipe Scolari foi nomeado seleccionador nacional, Baía nunca mais defendeu as cores de Portugal. Todavia, ao serviço do Porto, manteve sempre a titularidade, excepto num pequeno período em que se desentendeu com José Mourinho.

Em 2003, Vítor Baía foi o guarda-redes titular do Porto na final da Taça UEFA, em Sevilha (Espanha), desafio que a equipa portuguesa venceu por 3-2, após prolongamento, frente ao Glasgow Celtic. No ano seguinte foi também titular na final da Liga dos Campeões, em Gelsenkirchen (Alemanha), em que o FC Porto ganhou 3-0 ao AS Monaco, tendo Vítor Baía sido considerado o melhor guarda-redes europeu de 2004, pela UEFA.

Viria a perder a titularidade no fim de 2005, quando o treinador neerlandês Co Adriaanse considerou que Helton seria melhor opção. Aos 37 anos, despediu-se do futebol como jogador, tendo sido um dos atletas mais influentes na história portista.

A 6 de Junho de 2008 foi feito Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.[1]

Em maio de 2019 torna-se apresentador de televisão no Canal 11, canal da Federação Portuguesa de Futebol onde apresenta um programa aos domingos à noite intitulado Camisola 11 sendo este espaço destinado para contar e relembrar histórias do futebol.[2]

Curiosidades

Vítor Baía é um dos jogadores com mais troféus conquistados do mundo, com 35 no total.[carece de fontes]

  • Vítor Baía deteve o record de imbatibilidade em Portugal de Janeiro de 1992 a Março de 2015 (1191 minutos entre Setembro de 1991 e Janeiro de 1992),[3] 5º em campeonatos de primeira divisão europeus e 11º melhor registo de sempre da Federação Internacional de História e Estatística do Futebol.[4]
  • Foi o 1º jogador português a atingir as 75 internacionalizações (16 de Agosto de 2000).
  • Conquistou 10 campeonatos nacionais de seniores.
  • É um de apenas 9 jogadores que conquistaram os três principais títulos Europeus de clubes: Liga dos CampeõesTaça UEFA e Taça das Taças.
  • Na cápsula do tempo enterrada pela UEFA aquando do seu jubileu de ouro em 2004, foi colocado um par de luvas de Vítor Baía.[5]
  • Tem uma fundação em seu nome: a Fundação Vítor Baía 99. 99 é o número que ostentou nas costas desde que voltou ao FC Porto.
  • Em 11 de Novembro de 2005, lançou a sua autobiografia "Vitor Baía - A Autobiografia"

Jogador com mais títulos conquistados na historia do futebol (35)

  • Estreia no Campeonato Nacional
    • 11/09/89: V.Guimarães 1 - 1 FC Porto
  • Estreia nas Competições Europeias
    • 13/09/89: FC Porto 2 - 0 Flacari Moreini
  • Estreia na Selecção Nacional
    • 19/12/90: Portugal 1 - 0 EUA

Títulos

Totais no F.C Porto

  • Títulos: 27
  • Épocas: 16
  • Jogos: 406

Totais de Carreira

  • Títulos: 33 fonte GE / 35 fonte(cabeça de Tofinho)
  • Épocas: 19
  • Jogos: 525

Prémios Individuais

  • 1988/89 - Troféu "Foot-Reuch": Melhor Guarda-redes do Campeonato Nacional
  • 1989 - Troféu Jornal "Record": Revelação do Ano
  • 1989 - Dragão de Ouro: Futebolista do Ano
  • 1989 - Futebolista do Ano da CNID
  • 1989/90 - Melhor Jogador Hummel
  • 1989/90 - Prémio Regularidade do Jornal "A Bola"
  • 1990 - Prémio Trevo de Ouro: Adidas
  • 1990 - Melhor Jogador do Torneio Phillips Cup
  • 1990/91 - Troféu "Foot-Reuch": Melhor Guarda-Redes do Campeonato Nacional
  • 1991 - Futebolista do Ano da CNID
  • 1991 - Prémio Gandula para Melhor Guarda-Redes
  • 1991/92 - Troféu Jornal "Público": Melhor Guarda-Redes do Ano
  • 1991/92 - Troféu Jornal "Público": Melhor Jogador do Ano
  • 1992 - Prémio Gandula para Melhor Guarda-Redes
  • 1992 - Troféu Jornal "Record" - Melhor Guarda-Redes do Ano
  • 1992/93 - Troféu jornal "Público": Melhor Guarda-Redes do Ano
  • 1993 - Melhor Futebolista do Torneio Centenário do FC Porto
  • 1993 - Prémio Gandula para Melhor Guarda-Redes
  • 1993 - Prémio Jornal "Público": Melhor Guarda-Redes do Campeonato Nacional
  • 1993/94 - Troféu Jornal "Público": Melhor Guarda-Redes do Ano
  • 1994/95 - Guarda-Redes mais valioso do Campeonato Nacional
  • 1994/95 - Guarda-Redes do Ano da "European Sports Magazine"
  • 1996 - Fase Final do EURO 96
  • 1996 - Troféu Jornal "Record": Melhor Jogador do Ano
  • 1996/97 - Troféu Jornal "A Marca": Troféu “Juan Gamper”
  • 2000 - Fase Final do Euro 2000
  • 2002 - Fase Final do Campeonato do Mundo 2002
  • 2002 - Figura Nacional do Ano na III Gala Nacional do Desporto
  • 2003 - Prémio Carreira na Gala de Desporto em Gaia
  • 2004 - Prémio UEFA "Best Goalkeeper 2003/04": Melhor Guarda-Redes da Europa
  • 2004 - Prémio FIFA "Best Goalkeeper 2003/04": Melhor Guarda-Redes do Mundo
  • 2004 - Medalha de Mérito Desportivo
  • 2004/05 - Troféu Jornal "Público": Melhor Guarda-Redes do Ano
  • 2004/05 - Troféu Carreira da Superliga / Jornal Notícias
  • 2008 - Condecorado com a Ordem do Infante D. Henrique (República Portuguesa) em Viana do Castelo
  • 2008 - Prémio "alto prestígio" pela Confederação do Desporto de Portugal

Palmarés

FC Porto
FC Barcelona

 

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